quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA

São João Batista



Imperador João Manuel Avares Ferreira Cheim
2011


Imperador João Manuel Avares Ferreira Cheim
2011

Império de São João Batista
Imperador: Leonardo Freire Bandeira
2009
Folia de São João Batista
Folião: Francisco.F.Silva
2010



Mastro de São João Batista
Capitão do Mastro: Marcos.G.Poeck
2002


  


       













       Esta festa tem origem em países católicos da Europa. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial.
       A tradição de soltar fogos de artifício veio da china, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para fabricação de fogos.
        Todos esses elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando – se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus), nas diversas regiões dos países, tomando características particulares em cada uma delas.
        Estas festas nos fazem reviver mitos e nos trazem ao palco da vida atual cenas da história de São João Batista.
        Quando os portugueses chegaram com seus jesuítas, ao Brasil, em torno de mil e quinhentos, trouxeram em sua bagagem todas as suas crenças e costumes. Eles foram os primeiros a acender fogueiras e tochas para comemorar a festa de São João.
No dia 23 de junho, muitas famílias acendem uma fogueira nas portas das suas residências, onde são servidos várias comidas típicas, quentão e o vinho quente. A meia noite é o momento das superstições, onde as jovens espetam uma faca na bananeira, para ver o nome do bem amado. Algumas pessoas, em uma tábua, escrevem os nomes dos meses do ano e colocam em cada uma pedra de sal e dá três voltas ao redor da fogueira e depois depositam essa tábua em algum lugar. No outro dia pela manhã, observam o período da chuva, é incrível, mas confirma.
Essas festas são realizadas pela Igreja Católica; inicia-se com folia que gira toda a cidade e encerra no dia 23 de junho à tarde, na igreja. Na noite do dia 23, na porta da igreja, o juiz da fogueira acende uma fogueira que simboliza a anunciação de Izabel a Maria, do nascimento de João Batista. O Capitão do Mastro, como de costume, sai da sua residência até a igreja  acompanhado pelo toque da sanfona e iluminado por rolos de cera e animado com fogos; chegando à igreja,  são dadas 3 voltas em louvor a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, e ao replicar do sino, um grupo de homens ajudam a levantar o Mastro que é aplaudido com muitos fogos coloridos.
        No dia 24, às 15h, a comunidade se reúne na casa do imperador, de onde sai o cortejo para igreja. A comitiva do imperador caminha em procissão dentro de um quadro formado por quatro varas enfeitadas com as cores vermelho e branco carregado por crianças. Acompanhados pelo sanfoneiro e seu grupo. Atrás vem à comunidade e o foguetório. Na igreja, se sentam em lugar de destaque ornamentado. É realizada a celebração, focalizando bem os valores de São João Batista, depois cantam o bendito, finaliza-se com o sorteio dos mordomos (contribuição doada pela comunidade e festeiros do ano seguinte). Após esses rituais, o quadro inclui os novos festeiros sorteados e volta à residência do imperador, onde é oferecido o banquete gratuitamente com biscoitos, salgados, doces e bebidas. Como de costume possui uma mesa ornamentada para o imperador e sua comitiva.

FOLIA

       Ajuntamento de fiéis que percorrem as casas da cidade. Neste giro pedem esmolas que é arrecadado para manutenção de despesas da igreja. Quem comanda o grupo é o alferes sempre empunhando a bandeira do Santo com o compromisso de conduzi-la por um período de 7 a 9 dias. Os demais que acompanham a folia são chamados foliões que são recebidos nas residências e quando a porta é aberta, os membros da família beijam a bandeira em um ato de fé. Então a bandeira percorre todas as casas, que vai sendo abençoado ao som de benditos cantados. A folia se retira depois de receber a doação feita pelo dono da casa e, às vezes, tem a catira e a curraleira. Segue o giro. A residência que recebe a folia para o almoço ou o jantar, é uma mesa farta e os foliões entoam um bendito de agradecimento. A residência que oferece, também fica sendo.
        CATIRA  -  cerca de dez dançadores se colocam em duas fileiras, de frente uns para os outros, sapateando e batendo palmas de forma ritmada acompanhados por dois violeiros e repentista sendo uma manifestação típica de festa religiosa, os violeiros envolvidos nesse desafio se interessam basicamente em demonstrar sua habilidade em executar o instrumento e rimar. Os dançarinos fazem evoluções variadas e encerram sempre com o recortado.
Originalmente era dançada somente por homens, no entanto, atualmente já existem grupos mistos ou formadores por crianças e adolescentes.
        CURRALEIRA -  companheira da folia, que remonta ao ciclo do outro, com coreografia específica, é representada em três partes: passeio, trocado e sapateado.

O arremate da folia às 18:00 horas um dia antes do Santo homenageado na matriz de Sant’ Ana.
       
MATINA

      Na madrugada, véspera da festa, as pessoas que guardam a tradição da matina se reúne na porta da igreja para sair num musical alegre cortejo pelas ruas da cidade. Ao passar pelas casas dos amigos e especialmente dos festeiros do ano, o colégio entoa versos improvisados que convidam as pessoas a participarem da matina.



 Mesa do Banquete do Império de São João Batista
2009
Cortejo para Igreja
Império de São João Batista
2009

Cortejo para Igreja
Império de São João Batista
2009







Celebração  na Igreja do Império de São João Batista
2009




Império
Imperador: Vinicios Cheim
Império 2002








Império
Imperador: Cleomar Pimentel
1986





Acompanhamento do Mastro até a Igreja
Missa Solene
Mastro e Folia
Procissão de Entrada da Missa
Capitão do Mastro e Foliões


Alvorada de São João Batista 2010
Folião: Francisco Ferreira da Silva



Foliões



Tia Cota, Tia Zélita e Nenê,
marcando presença na Alvorada
Wesley animando a Alvorada
Folião -Caixeiro -Tradicional
Zeca Pau Ferro



Foliões Afinando os Instrumentos 

Comunidade
Bendito da Folia
Senhor Delfino e Senhor Fortunato
Banquete da Folia



Folião Francisco




Maria Alice Ferreira da Silva
Diretora Municipal de Cultura